terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Apego exagerado... eu sou assim!!




Nada mais característico representa o comportamento de pacientes com distúrbio de personalidade limítrofe do que a dinâmica entre apego e separação18. Clinicamente, uma das características mais fundamentais da personalidade limítrofe é a busca por proximidade. Os pacientes limítrofes têm uma imensa necessidade de ficar próximos a figuras de apego, que podem ser pais, cônjuges ou terapeutas. As questões mais centrais nesse distúrbio são as relativas à separação, à rejeição, ao abandono e a esforços frenéticos de se evitar a solidão. Quando um paciente limítrofe é separado da figura de apego, seu estado de humor piora, mudança que é restaurada quando aproxima-se novamente de tal figura. Na terapia, isso se manifesta na demanda por aumento na freqüência das sessões, de chamadas telefônicas e comportamentos que objetivam uma aproximação com o terapeuta.
Em resumo, a separação resulta em uma mudança negativa no humor, restaurada pela proximidade.
Com base no exposto, pode-se propor que todos os comportamentos clínicos da personalidade limítrofe são uma tentava de restaurar a homeostase afetiva!






Como lutar contra isso? Deve-se lutar contra o apego, ou será esta a única forma de conseguirmos respirar seguros?

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